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Qui, 01 de Julho de 2010 13:57

 

Projeto Sala de Leitura

 

O projeto Sala de Leitura do Instituto de Saúde e Gestão Hospitalar (ISGH)Hospital Geral Dr. Waldemar Alcântara (HGWA) foi criado objetivando desenvolver a cultura e criar o hábito de leitura entre os funcionários, acompanhantes e pacientes do hospital, tendo o patrocínio da White Martins, o apoio do Grupo Editorial Record e a realização do Instituto Oldemburg de Desenvolvimento.
Agora vamos conhecer um pouco sobre Gerardo de Mello Mourão, nosso homenageado da Sala de Leitura.

 

Biografia de Gerardo Mello Mourão

 

Considerado por Carlos Drummond de Andrade “ o grande poeta brasileiro “ e por Hélio Pellegrino “ o nosso Dante “, Gerardo Mello Mourão, 81 anos, há quase 6 décadas se dedica à literatura.

Com 12 livros publicados, Mourão é reconhecido internacionalmente como grande poeta e teve duas de suas obras - “ O Valete de Espadas “ e “ O País dos Mourões “- vertidas para outos idiomas. O “ Valete de Espadas “ foi a obra mais traduzida, com versões para alemão, francês, espanhol e iugoslavo.

Nasceu em Ipueiras, Ceará, no pé da Serra da Ibiapaba. Viveu parte da infância em Crateús. Depois exilou-se em Ipiabas, município de Valença, estado do Rio, onde aos 11 anos terminou sua infância, pois nesta idade, já era um adolescente, quando se tranferiu para o seminário São Clemente, em Minas Gerais. Ali permaneceu 6 anos, quando os superiores lhe permitiram voltar ao Ceará, para despedir-se definitivamente da família. Porém abandonou o convento em 1935, poucos meses antes de proferir os votos religiosos. Começou a estudar Direito, mas abandonou em tempo. Foi professor em vários colégios do Rio. Escreveu ainda em jornais. Sabe 9 línguas, inclusive o grego e o latim. Faz poesia desde menino e ainda hoje guarda 60 e tantos cadernos de poesia escrita na meninice e adolescência.

Radicou-se a tempos no Rio de Janeiro, onde construiu sua obra. Nos anos 60 enveredou pela política e cumpria mandato de deputado pelo PTB até ser cassado em 1964.

Entre 1942 e 1948, anos de cárcere no presídio político, na Ilha Grande, escreve um diário (inédito), escreve o romance “ Valete de Espadas “ e um livro de dez elegias intitulado, “ Cabo das Tormentas “. Na mudança de um cárcere para outro, foram confiscados estas obras. Lutou durante anos para reavê-los. Um dia, o poeta é chamado para receber na prisão os cumprimentos do seu velho professor, o então ministro Nelson Hungria e foi graças a ele, ao desembargador Narcélio Queiroz e ao general Adauto Esmeraldo que conseguiu de volta seus 3 livros. Assim como os nomes dos que destroem os livros devem ser esquecidos, os dos que o salvam, devem ser lembrados.

Tendo pisado o chão de 4 continentes, o país no qual viveu mais longamente, fora do Brasil , foi o Chile, onde deu aula na Universidade Católica de Valparaíso.

Em 1966 : representa o Brasil no Congresso Interamericano de escritores, reunido em Arica, Chile e Tacna, Peru, onde foi um dos cinco conferencistas designados pela Assembléia, falando sobre o “ Destino poético da cultura nas Américas “.

Em 1972 : recebe o prêmio nacional de poesia, conferido pela Associação dos Críticos de São Paulo (Prêmio Mário de Andrade)

Em 1979 : tem seu nome indicado para o prêmio nobel de Literatura pela Universidade do estado de New York, cujo departamento de estudos americanos, fez a inscrição de seu nome na academia sueca. Diversas universidades brasileiras e estrangeiras subscreveram a indicação.

Tendo sempre rejeitado, por princípio, quaisquer títulos acadêmicos, aceitou com ternura o título de membro benemérito da Academia de Letras do Piauí.

Prosseguiu fazendo viagens que originariam “ Invenção do Mar “ , seu último lançamento, em fevereiro de 1998.

A parte final dessas viagens incluiu a Ásia, para onde Gerardo seguira na condição de correspondente da Folha de São Paulo. Em seu apartamento, em Copacabana possui uma biblioteca com mais de 20 mil volumes .

Considerado por críticos e grandes nomes da literatura como um dos mais importantes poetas brasileiros, em “ Invenção do mar “, Mourão descreve, tal como uma epopéia, o descobrimento do Brasil e presta homenagens aos portugueses.

 

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